Glorioso pode até perder por dois gols e se classifica; confronto será no lendário Rose Bowl, com arbitragem polêmica e tensão nas duas equipes.

O Botafogo tem pela frente um dos jogos mais importantes de sua história recente. Nesta segunda-feira (23/6), o time enfrenta o Atlético de Madrid no encerramento da fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes. A partida acontece no Rose Bowl, na Califórnia, e pode garantir a classificação do Glorioso às oitavas de final.

Com uma campanha sólida até aqui, o Botafogo entra em campo com vantagem: pode perder por até dois gols de diferença e ainda assim avançar. Já o time espanhol precisa golear e torcer por um tropeço do PSG para continuar sonhando com o título.

Mudança de base: fim da concentração em Santa Bárbara

Nova sede: Los Angeles

Durante toda a fase de grupos, o Botafogo ficou concentrado em Santa Bárbara, onde teve tranquilidade para treinar e se preparar. No entanto, com a última rodada acontecendo em Los Angeles, a equipe já se deslocou para a cidade sede do duelo decisivo.

O Rose Bowl, famoso estádio que já recebeu final de Copa do Mundo, será o palco da partida que definirá o futuro do Glorioso na competição.

E o que vem depois?

  • Se o Botafogo se classificar em 1º lugar:
    Joga em Atlanta, na Mercedes-Benz Arena. Viagem de cerca de 4 horas.

  • Se for 2º colocado:
    Enfrenta a próxima fase em Filadélfia, no Lincoln Financial Field. Viagem de 5 horas.

Ou seja, o planejamento da logística também é afetado diretamente pelo resultado do jogo contra os espanhóis.

Situação do grupo: Botafogo joga com vantagem

O que o Glorioso precisa para avançar

O cenário é claro:

  • Empate ou vitória: Botafogo classificado em primeiro.

  • Derrota por até 2 gols de diferença: classifica-se em segundo.

  • Derrota por 3 ou mais gols + vitória do PSG: Botafogo eliminado.

A equipe brasileira mostrou força nos jogos anteriores, principalmente defensivamente, e agora tem a chance de coroar a campanha com uma vaga merecida no mata-mata.

Arbitragem polêmica no duelo decisivo

César Ramos no apito

A Fifa escalou o mexicano César Ramos Palazuelos para comandar a partida. O árbitro tem histórico polêmico e, recentemente, expulsou três jogadores em Boca Juniors x Benfica, em decisão bastante criticada pela imprensa argentina.

Em outro momento marcante, Ramos foi o responsável por apitar a estreia do Brasil na Copa de 2018 e a semifinal da França na Copa do Catar.

Equipe de arbitragem

  • Árbitro: César Ramos (MEX)

  • Assistentes: Alberto Morín e Marco Bisguerra (MEX)

  • 4º árbitro: Gustavo Tejera (URU)

  • VAR: Guillermo Pacheco (MEX)

  • AVAR: Erick Miranda (MEX)

  • AVAR2: Tatiana Guzmán (NCA)

A presença de Ramos levanta um alerta para ambas as equipes, já que o jogo promete ser quente, com muita disputa e tensão.

Atlético de Madrid deve ter desfalque importante

Giménez fora?

O zagueiro José María Giménez, um dos pilares da defesa do Atlético, não treinou neste sábado (21/6) e é dúvida para a partida. Ele sentiu dores musculares no último jogo e, segundo a imprensa espanhola, dificilmente terá condições de atuar.

Substituto provável

O técnico Diego Simeone deve escalar Clément Lenglet, que volta de suspensão, como substituto imediato. Lenglet é experiente, mas não tem o mesmo entrosamento com a defesa titular, o que pode ser uma brecha para o Botafogo explorar.

Julián Álvarez confia em virada improvável

Elogios e confiança

O atacante Julián Álvarez, uma das estrelas do Atlético de Madrid, reconheceu a qualidade do Botafogo, mas acredita na classificação do time espanhol.

“É uma equipe de muita qualidade. Forte defensivamente. Mas acreditamos que podemos fazer os três gols”, disse Álvarez.

Tática para o milagre

Segundo o argentino, a chave para golear o Botafogo está na organização ofensiva e na cobertura dos contra-ataques. Ele citou os lances perigosos que o Glorioso teve contra o PSG e prometeu atenção total para não ceder espaços.

Álvarez também fez um apelo à torcida do Atlético:

“Peço que confiem. Vamos dar tudo pela classificação.”

Botafogo: foco, cautela e chance histórica

O time brasileiro precisa entrar em campo com inteligência. Mesmo podendo perder por dois gols, qualquer descuido pode ser fatal. A comissão técnica deve apostar em um esquema compacto, priorizando a defesa e os contra-ataques com Júnior Santos e Jeffinho.

Outro ponto forte da equipe é a bola parada. Eduardo e Marlon Freitas vêm se destacando nos cruzamentos e cobranças de falta. Uma bola bem aproveitada pode decidir a classificação.

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