Em noite emocionante no Nilton Santos, Fogão brilha na Libertadores, supera adversário duro e técnico explica gesto polêmico com bom humor

O Botafogo viveu uma noite mágica no Estádio Nilton Santos. Em jogo eletrizante pela Conmebol Libertadores, o Glorioso venceu o Estudiantes por 3 a 2. A partida foi marcada por emoção, polêmica e um show tático do time comandado por Renato Paiva. Segundo o treinador, o primeiro tempo foi o melhor desde que assumiu o comando do time.

Com muita intensidade, o Fogão dominou o rival argentino, suportou a pressão e contou com brilho individual de Artur para garantir a vitória. Após o jogo, Paiva também explicou um gesto polêmico que viralizou nas redes sociais.

Primeiro Tempo de Encher os Olhos

Botafogo sufoca o Estudiantes com pressão alta

Logo nos primeiros minutos, o Botafogo mostrou que estava disposto a mandar no jogo. Com marcação sob pressão, o time não deixou o Estudiantes respirar. Segundo Renato Paiva, a atuação nos 45 minutos iniciais foi “asfixiante”.

“Talvez o melhor primeiro tempo desde que aqui chegamos. Muito completo ofensiva e defensivamente”, disse o treinador.

O time argentino entrou com uma linha de cinco defensores, dificultando a criação de chances claras. Ainda assim, o Glorioso teve paciência, trabalhou a bola e conseguiu abrir o placar antes do intervalo.

Jogo inteligente e paciência na criação

Renato Paiva revelou que, no intervalo, pediu aos jogadores para evitarem cruzamentos diretos e buscarem os espaços entre a defesa do Estudiantes. A estratégia funcionou, com o time demonstrando maturidade tática.

“Mostramos imagens no vestiário e pedimos para não cair na tentação de cruzar direto. Eles mantiveram a calma e seguiram o plano.”

Segundo Tempo: Emoção, Cansaço e Superação

Pênalti polêmico reacende o jogo

Logo no início da segunda etapa, o Estudiantes empatou com um pênalti muito contestado. A jogada deixou os torcedores e o técnico revoltados. O desgaste físico começou a aparecer, e o Botafogo sofreu com a intensidade do adversário.

Apesar disso, o time brasileiro não se entregou e foi buscar a vitória, com destaque para dois nomes que quase foram substituídos: Marlon Freitas e Artur.

Heróis da partida: Marlon e Artur

Mesmo cansados, os dois foram decisivos. Marlon fez a assistência para Artur, que marcou o terceiro gol. O lance aconteceu logo após uma discussão na comissão técnica sobre tirar ou não Artur do jogo.

Paiva seguiu seu instinto e decidiu manter o atacante. A aposta deu certo.

Gesto Polêmico: Técnico explica o "dedo do meio"

Comemoração foi interna e sem desrespeito, diz Paiva

Durante a comemoração do gol de Artur, as câmeras flagraram o técnico Renato Paiva mostrando o dedo do meio. O gesto viralizou e gerou especulações de que seria direcionado à torcida ou ao adversário.

Na entrevista coletiva, ele fez questão de esclarecer:

“Foi uma brincadeira com minha comissão. Estávamos discutindo se tiraríamos o Artur ou não. Quando ele fez o gol, brinquei com meu colega, dizendo ‘eu avisei’.”

Paiva garantiu que jamais desrespeitaria a torcida ou o time adversário, destacando seu histórico de respeito dentro do futebol.

Histórico de respeito e bom comportamento

“Tenho uma expulsão em 23 anos de carreira. Sempre respeitei os envolvidos no jogo. A torcida foi espetacular, seria impensável ofender alguém.”

O treinador elogiou o apoio da torcida do Botafogo, que cantou o tempo todo no Nilton Santos, mesmo nos momentos mais difíceis da partida.

Vitória que empolga e fortalece o grupo

Atuação de alto nível em jogo decisivo

O triunfo contra o Estudiantes mostrou um Botafogo forte, organizado e com personalidade. O time soube controlar as emoções, superou adversidades e manteve o foco até o fim. A vitória foi merecida e importante para a sequência na Libertadores.

Renato Paiva mostrou que está construindo um time competitivo, com bom toque de bola e muita entrega. O espírito coletivo foi o diferencial em um confronto tão equilibrado.

Jogo contra o Flamengo

Quero que minha equipe jogue com o Flamengo como fez nos últimos dois jogos. Olhos nos olhos. São duas equipes do Rio de Janeiro, somos campeões da Série A. Temos que jogar dessa forma. Temos que mudar um pouquinho a forma como fazemos fora de casa. São seis jogos com cinco vitórias. Só perdemos para o Bahia. Precisamos ser mais competentes fora para brigarmos por títulos. Jogar em casa com essa moldura fantástica que tivemos hoje ou com os sete mil que apoiaram. Era muito fácil no 2 a 2 dos Estudiantes, os torcedores terem desistido, mas sentiram que pelo que a equipe fez até ali era injusto. Foram o 12º jogador, acreditaram que o 3 a 2 estava ali. Nossa equipe mostrou grande caráter, mas sem a torcida seria impossível. Vamos jogar com zero medo contra uma grande instituição do Rio de Janeiro (Flamengo), como a nossa. Vamos com muito respeito e zero medo.

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