A vitória do Glorioso por 1 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, no Super Mundial de Clubes, entrou para a história. Não apenas pelo feito esportivo, mas também pela emoção e simbolismo nas palavras de Renato Paiva. O treinador do Botafogo virou assunto nas redes com a frase “o cemitério do futebol está cheio de favoritos” e explicou o que quis dizer após vencer um dos clubes mais poderosos do mundo. Em entrevista, ele também relembrou momentos marcantes da carreira e revelou detalhes de conversas com ex-comandados que hoje atuam no PSG.

A frase que viralizou: "Onde dois mais dois não são quatro"

Renato Paiva explica seu raciocínio

Após o jogo, Renato Paiva falou ao Jornal Nacional e explicou a famosa frase:

“O cemitério do futebol está cheio de favoritos. Quer dizer que muitas vezes a teoria é diferente da prática. Se há ciência onde dois mais dois não são quatro, é no futebol.”

A declaração mostra que, mesmo com o favoritismo todo do PSG, foi o Botafogo que saiu vitorioso. O treinador destacou que o futebol é imprevisível e que grandes resultados acontecem com esforço coletivo, inteligência tática e coragem.

Reconhecimento ao futebol brasileiro

Brasil em alta no Mundial

Renato também fez questão de elogiar o futebol nacional. Para ele, a qualidade dos jogadores brasileiros é um diferencial:

“O Brasil sempre foi o maior e melhor produtor de jogadores do mundo. As equipes chegam muito bem preparadas para uma competição desse nível.”

A vitória sobre o PSG reforça esse ponto. Clubes brasileiros, mesmo com menor orçamento, conseguem competir em alto nível por causa do talento e da tradição que carregam.

Vitória sobre o PSG: um dos maiores momentos da carreira

Três marcos inesquecíveis para Paiva

Em entrevista ao GE, o técnico revelou que considera o triunfo contra o PSG como um dos três maiores momentos de sua vida profissional:

1. Entrada no Benfica, onde iniciou sua carreira como treinador.
2. Título com o Independiente del Valle no Equador.
3. Vitória sobre o PSG no Mundial com o Botafogo.

Paiva destacou a repercussão global da conquista e o orgulho por colocar o Glorioso nas manchetes do mundo todo.

Laços com ex-pupilos agora adversários

Encontro com Gonçalo Ramos e Pacho

Renato Paiva também contou que reencontrou dois ex-jogadores seus que hoje estão no PSG: Gonçalo Ramos e Pacho. O reencontro, apesar da derrota dos franceses, foi carregado de respeito e emoção.

“O Gonçalo me disse: ‘Mister, eu detesto perder, mas se tiver que perder, que seja para você. Você merece muito isso.’”

Pacho, por sua vez, relembrou que Paiva foi quem lhe deu a primeira chance como profissional:

“Você foi quem me abriu a porta para estrear. Sonhei muito com isso, mas nunca imaginei que aconteceria tão rápido.”

Esses relatos mostram o impacto humano que um treinador pode ter. Para Paiva, esses momentos justificam toda a dedicação à profissão.

Botafogo dá aula de futebol coletivo

Tática, coração e superação

O Botafogo não venceu só com raça. O time jogou com organização, disciplina tática e inteligência. Mesmo diante de estrelas como Mbappé, Gonçalo Ramos e Dembélé, a equipe soube neutralizar os pontos fortes do adversário.

A vitória foi construída com coragem e preparação. E o técnico foi peça-chave nisso, ao motivar seus atletas e manter a confiança mesmo contra todas as probabilidades.

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