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Botafogo campeão, mas críticos apontam falhas no modelo de John Textor
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Botafogo campeão, mas críticos apontam falhas no modelo de John Textor

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Apesar do sucesso em campo, jornalistas questionam a rotatividade de jogadores e técnicos

Data Publicação:09/06/2025
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O Botafogo conquistou títulos importantes em 2024: o Campeonato Brasileiro e a tão sonhada Libertadores. No entanto, mesmo com as conquistas, o modelo de gestão do clube, comandado por John Textor e a Eagle Football, continua gerando debates. Jornalistas renomados, como Paulo Vinicius Coelho (PVC) e Juca Kfouri, levantaram dúvidas sobre a capacidade do Botafogo de manter esse sucesso de forma sustentável.

Neste artigo, vamos entender melhor as críticas, os pontos levantados pelos comentaristas e as consequências de tantas mudanças no elenco e na comissão técnica.

O Botafogo e o projeto de John Textor

John Textor chegou ao Botafogo em 2022, trazendo a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) e o respaldo de seu grupo multiclubes, a Eagle Football. Desde então, o time cresceu em visibilidade e conquistas, mas a cada janela de transferências o elenco passa por grandes mudanças.

Segundo Textor, o modelo de negócios é claro: investir, desenvolver talentos e vender para gerar receita. Mas será que isso é suficiente para manter o Botafogo como um time vencedor todos os anos?

Críticas de PVC: “É difícil manter um time estável”

Um elenco que muda muito

Paulo Vinicius Coelho, comentarista do “UOL”, reconheceu o sucesso do Botafogo em 2024. Porém, ele acredita que a rotatividade de jogadores dificulta a formação de um time estável. Segundo PVC, foram muitos atletas que deixaram o clube em apenas um ano, o que prejudica o trabalho do técnico e o entrosamento da equipe.

Exemplos de saídas importantes:

Essas mudanças constantes exigem que o treinador, seja quem for, adapte o time quase toda semana.

Sete técnicos em um ano e meio

Além dos jogadores, a dança das cadeiras no banco de reservas também preocupa. Em um período de apenas 18 meses, o Botafogo teve sete técnicos diferentes:

  1. Tiago Nunes
  2. Fabio Matias
  3. Artur Jorge
  4. Treinadores interinos
  5. Renato Paiva (atual comandante)

PVC compara essa situação a um estudante que vai para uma prova sem estudar e mesmo assim consegue tirar nota 10. Para ele, o Botafogo pode até ganhar títulos, mas a lógica para o sucesso constante é outra: estabilidade.

O modelo multiclubes

O comentarista também destacou o modelo multiclubes de Textor. A Eagle Football é dona ou sócia de vários times no mundo: Crystal Palace (Inglaterra), Lyon (França) e Molenbeek (Bélgica). Essa rede facilita negócios, como a chegada de Thiago Almada ao Botafogo.

PVC pondera que, embora seja interessante, esse modelo não garante títulos todos os anos. “Esse me parece um caminho longo”, disse o jornalista, destacando que a estratégia pode até funcionar uma vez, mas não dá certeza de resultados constantes.

Juca Kfouri: “O futebol brasileiro não consegue segurar seus talentos”

Igor Jesus vendido para o Nottingham Forest

Outro nome de peso que comentou o assunto foi Juca Kfouri. O jornalista ficou muito chateado com a venda de Igor Jesus para o Nottingham Forest, que deve render ao Botafogo cerca de R$ 130 milhões.

Para Juca, o Igor é um talento que poderia ficar mais tempo no futebol brasileiro e ajudar o time a manter um projeto de longo prazo. Ele compara Igor Jesus a jogadores já mais experientes, como Arthur Cabral, e destaca que o jovem brasileiro está em melhor fase.

A dificuldade de manter os craques no Brasil

Juca também lamenta o fato de o futebol brasileiro continuar exportando jogadores muito jovens, como Vinicius Junior no passado e Estêvão, que recentemente chamou a atenção do técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

Ele critica a visão de que vender atletas rapidamente é a única saída para clubes brasileiros. Para ele, existe sim uma disparidade de gestão em relação aos clubes europeus, mas o Brasil tem potencial econômico para segurar seus talentos.

“Poderíamos ter a NBA do futebol. E não temos. Porque temos cartolas incompetentes”, desabafou o jornalista.

As consequências de tantas mudanças

Falta de identidade

Um dos principais problemas de um elenco que muda tanto é a falta de identidade. O torcedor se acostuma com um jogador, mas logo ele vai embora. O mesmo vale para o técnico. Isso faz com que o time perca consistência e os resultados sejam mais difíceis de repetir.

O risco para 2025

Apesar dos títulos em 2024, o Botafogo já vive novos desafios em 2025. A saída de Igor Jesus e a possível saída de outros jogadores, como Cuiabano e Jair, trazem incerteza. O time precisa se reinventar, enquanto outros clubes podem estar mais estáveis.

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autor

Por Thiago Guedes

Sou Thiago Guedes, Jornalista e Publicitário. Fiz da internet o meu país e nas minhas redes sociais não coloco ninguém em vacilo. Aqui no portal, servimos bem para servirmos sempre! Você confere todas as noticias do Botafogo, os jogos do Botafogo hoje, horário do jogo do Botafogo, classificação e tabela completa atualizada e muito mais!

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