O Botafogo segue sendo um dos protagonistas do futebol brasileiro dentro e fora de campo. Atual campeão da Libertadores e do Brasileirão, o Glorioso vive uma semana movimentada, com saídas importantes, reforços se destacando e negociações em andamento. Neste artigo, reunimos as 7 principais notícias que agitaram o universo alvinegro. Se você é torcedor ou apenas acompanha o futebol nacional, vale conferir tudo o que aconteceu com o clube de General Severiano nos últimos dias.
Lucas Perri a caminho da Premier League
O ex-goleiro do Botafogo, Lucas Perri, está prestes a mudar de ares novamente. Segundo os jornalistas Fabrice Hawkins e Fabrizio Romano, o jogador tem um acordo para deixar o Lyon e acertar com o Leeds United, da Inglaterra, clube que retornou à Premier League.
Perri já se desligou da pré-temporada do Lyon na Alemanha para realizar exames médicos e assinar contrato com o novo clube. Os valores do negócio não foram divulgados, mas o Botafogo terá participação na transação. O Glorioso tem direito a 50% da mais-valia — ou seja, metade da diferença entre o valor pago pelo Lyon e o valor da venda atual.
O goleiro havia sido vendido pelo Botafogo no fim de 2023 por € 3,25 milhões (cerca de R$ 17,3 milhões à época). Assim, caso o Lyon venda por um valor maior, o clube carioca lucrará com a operação.
Kauê se despede e vai para o Porto
Mais uma joia revelada pelo Botafogo deixa o clube rumo à Europa. O volante Kauê, de apenas 20 anos, foi negociado com o Porto e se despediu dos torcedores com uma mensagem emocionada nas redes sociais. O jovem estava no clube há dez anos.
O Botafogo garantiu 50% dos direitos econômicos do atleta e poderá lucrar ainda mais no futuro. O Porto tem a opção de adquirir mais 30% dos direitos por € 4,5 milhões (R$ 29,2 milhões), caso o jogador alcance metas contratuais.
Inicialmente, Kauê será integrado ao time B do Porto, mas a expectativa é de que ele evolua e possa ser aproveitado no elenco principal. No Botafogo, ele disputou 30 partidas, marcou quatro gols e deu três assistências.
Mateo Ponte recusa fortuna para seguir no Botafogo
Em uma atitude rara no futebol moderno, o lateral-direito Mateo Ponte recusou uma proposta milionária do Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos. Segundo o jornalista uruguaio Martin Charquero, o clube árabe ofereceu US$ 4 milhões em salários por um contrato de quatro anos — cerca de R$ 465 mil por mês.
Além disso, o Al Jazira estava disposto a pagar US$ 6 milhões (R$ 33 milhões) ao Botafogo pela transferência. Apesar dos valores altos, o jogador optou por continuar no clube carioca.
Ponte quer disputar a titularidade no elenco comandado por Davide Ancelotti e seguir em desenvolvimento no futebol brasileiro. Campeão mundial sub-20 pelo Uruguai, ele já disputou 24 partidas pelo Glorioso nesta temporada, com um gol marcado.
John Textor responde acusações sobre o Lyon
O empresário John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, publicou uma nota oficial em seu site para responder às críticas do presidente da DNCG, órgão que fiscaliza as finanças dos clubes na França.
Jean-Marc Mickeler, presidente da entidade, afirmou em entrevista ao jornal “L’Équipe” que Textor foi alertado diversas vezes sobre a necessidade de injetar recursos no Lyon. Segundo ele, houve falta de confiança devido a discrepâncias orçamentárias.
Em resposta, Textor afirmou que deixou o comando do Lyon justamente para evitar sanções e manter o clube na Ligue 1. Afirmou ainda que a DNCG teve papel direto na mudança de gestão do clube francês.
“Aos torcedores de futebol na França:
Como ficou claro pelo meu silêncio nas últimas semanas, abstive-me de participar do debate público sobre como nosso grande clube poderia ter sido rebaixado, para que tivéssemos a melhor chance de reverter um dos atos mais extremos de intervenção de órgãos dirigentes na história do futebol europeu. Eu me controlei para ignorar a montanha de imprecisões que cercaram esta história, mesmo quando tais imprecisões desafiaram meu caráter e minha integridade, pois sempre soube que a verdade da nossa história compartilhada seria, em última análise, vista em preto e branco, e não nas palavras mal informadas das mídias sociais e do jornalismo oportunista.
Continuo comprometido com a mudança de liderança no OL, versões das quais eu já havia proposto internamente, bem antes de 24 de junho. Ficou claro há algum tempo, desde a minha saída do nosso antigo líder, que eu enfrentaria desafios contínuos de aceitação da minha controversa assunção à liderança no OL, e que essa corrente de oposição consistente e agressiva seria para sempre um problema para o nosso clube e seus torcedores.
Além disso, inteiramente por minha iniciativa, nas discussões sobre governança lideradas pela Federação Francesa de Futebol, fui um claro defensor da reforma, recomendando uma mudança para um modelo de governança corporativa comercialmente lógico, como o da Premier League, que aumentaria a viabilidade internacional e as receitas do futebol francês. Nesses painéis de discussão, questionei abertamente o papel da DNCG, um painel subjetivo de empresários voluntários, sugerindo sua substituição por um conjunto de regras claras e precisas que seguissem princípios contábeis universalmente aceitos, assim como vemos na liga de maior sucesso comercial do mundo.
É claro que, em retrospectiva, foi um erro enorme acreditar que este fórum da FFF fosse realmente uma discussão sobre reformas benéficas. A ideia de que eu defenderia a abolição e substituição da DNCG, quando nosso clube estava (injustamente) em uma posição tão precária com esse mesmo órgão, foi simplesmente imprudente. Nunca imaginei que a DNCG se afastaria tão materialmente dos princípios aceitos de “continuidade operacional” e análise de sustentabilidade, a ponto de emitir uma das opiniões mais punitivas sobre a comunidade de Lyon, em grande parte (acredito eu) para servir aos interesses protecionistas de indivíduos e forçar uma mudança na liderança do nosso clube. O presidente, em sua entrevista, quase diz a mesma coisa: que o rebaixamento era necessário para mudar nosso modelo de negócios e nossa liderança. Mesma propriedade, liderança diferente, na qual ele (Jean-Marc Mickeler) poderia “confiar”, como a figura mais importante do futebol francês – um presidente da DNCG que agora justifica o rebaixamento de um clube e de sua comunidade com base em seu sentimento pessoal de “confiança”.
Em resposta à entrevista do Presidente à RMC, meus comentários no Instagram permanecem precisos:
“História revisionista para justificar a punição de uma comunidade, apenas para satisfazer o ego dos homens. O presidente usa o poder irrestrito da DNCG para forçar a mudança de liderança de um clube, descartando fluxos de caixa confiáveis e contratualmente seguros, para impor suas visões pessoais de sustentabilidade financeira.
Fato: em 20 de maio, após ver nosso plano, ele disse: “O rebaixamento está fora de questão… 50 milhões é um pedido, mas não uma exigência”.
24 de junho: ele conta 240 milhões de fluxo de caixa confiável como “zero” e diz que deveríamos ser rebaixados.
Eu não fui removido. Eu renunciei pelo bem do clube, porque a mensagem era clara. O presidente, e seus amigos, queriam a demissão do Cowboy reformista e não havia mais nada que eu pudesse fazer para impedir o sacrifício bárbaro da comunidade de Lyon. Falando apenas por mim, os torcedores do OL C devem saber que seu clube sempre foi sustentável e que os acionistas da Eagle sempre estiveram lá, mesmo que nossos fluxos de caixa multiclubes fossem insuficientes. No fim das contas, como sou um defensor da reforma, diante de órgãos dirigentes que não querem reformas, a mudança de liderança é muito boa para o OL – e seu clube continua em ótimas mãos.”
É claro que os comentários acima exigem um pouco de matemática para serem justificados, e tenho certeza de que a matemática da nossa submissão original ao DNCG se tornará transparente com o tempo… mas, em resumo, não é possível receber “luz verde” em 20 de maio, seguido pelas punições mais extremas em 24 de junho.
Contrariando os princípios das “avaliações de continuidade operacional”, os auditores da DNCG romperam com os padrões de auditoria universalmente aceitos, invalidando arbitrariamente 70 milhões de euros em receitas contratadas, 120 milhões de euros em fluxos de caixa historicamente comprovados da Eagle/Botafogo, 100 milhões de euros em receitas recorrentes com transferências de jogadores, 55 milhões de euros em cartas de compromisso de apoio de acionistas respeitados, 40 milhões de euros em reservas prometidas pela venda do Crystal Palace… até mesmo o acréscimo de 55 milhões de euros em caixa, em meados de junho, proveniente de uma injeção única de capital e da venda de um jogador-chave. Simplesmente não há como, em qualquer país, ou em qualquer auditoria IFRS ou GAAP, um auditor não “aprovar” uma “análise de continuidade operacional” com fluxos de caixa tão obviamente acessíveis.
Se se tratasse realmente de “confiança”, então parece (ironicamente) que sempre deveríamos ter sido confiáveis – porque prometi que o principal acionista, a Eagle Football Holdings, sempre seria capaz de apoiar a sustentabilidade do Olympique Lyonnais. Prometi que os acionistas da Eagle sempre teriam a capacidade de apoiá-lo, como demonstravam suas cartas de compromisso – e, no final, essas mesmas promessas se concretizaram, e a Eagle Football Holdings financiou os fundos prometidos para vencer o recurso.
Promessa feita, promessa cumprida – mesmos acionistas, liderança diferente – e essa é a verdade que, em última análise, satisfez a DNCG.“
Botafogo encerra participação no Brasileiro Sub-20 com vitória
O time Sub-20 do Botafogo fechou sua participação no Campeonato Brasileiro da categoria com uma vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, no Estádio Nilton Santos. Os gols da virada foram marcados por Justino e Caio Valle.
Com o resultado, o Botafogo terminou na 12ª posição, com 26 pontos, quatro a menos que o último classificado para o mata-mata. Apesar de não ter avançado, a vitória traz ânimo para a próxima competição.
Agora, o foco se volta para o Campeonato Carioca Sub-20, que começa no primeiro fim de semana de agosto. A estreia será contra o Bangu, dia 2, às 10h, no estádio Moça Bonita.
Botafogo insiste na contratação de Dantas
O zagueiro Dantas, atualmente no Novorizontino, está na mira do Botafogo. Os empresários do jogador marcaram uma reunião com a diretoria do clube paulista para tentar destravar a negociação. O encontro deve ocorrer nesta quinta-feira.
O Novorizontino estipulou um preço: R$ 8 milhões à vista. Caso o Botafogo não aceite, o jogador permanecerá até o fim da Série B. Dantas é visto como o nome ideal para reforçar o elenco alvinegro, especialmente diante da lesão de Bastos e da necessidade de uma alternativa a Kaio Pantaleão.
O defensor tem 21 jogos nesta temporada e é considerado uma das revelações do time paulista. Jovem, destro e com boa saída de bola, Dantas pode ser uma aposta promissora para o segundo semestre.
Santiago Rodríguez começa a brilhar no Botafogo
Contratação mais cara do Botafogo na atual janela, o uruguaio Santiago Rodríguez começa a mostrar seu valor. No último jogo contra o Sport, fora de casa, ele entrou no segundo tempo e teve boa atuação, ajudando o time a conquistar a vitória nos acréscimos.
O meia-atacante substituiu Artur aos 27 minutos do segundo tempo e criou boas jogadas pelo lado direito, levando perigo ao gol adversário. Após o jogo, ele falou com a “Botafogo TV” e se disse feliz pela oportunidade e, principalmente, pela vitória.
Atualmente, o Botafogo ocupa a 5ª colocação no Brasileirão com 25 pontos. O próximo desafio será contra o Corinthians, no sábado, no Estádio Nilton Santos, com expectativa de casa cheia.
Botafogo Hoje: cobertura completa das notícias
Se você quer ficar por dentro de tudo sobre o Botafogo, o site Botafogo Hoje acompanha de perto todas as negociações, os bastidores do clube, dicas, notícias e as opiniões. Além disso, nos perfis @thiagobotafogo e @sigabotafogohoje no Instagram, é possível ver análises e bastidores exclusivos!
