O Botafogo vive um momento especial na temporada. Após conquistar a Libertadores, o Glorioso terá pela frente o Super Mundial de Clubes, em junho, com desafios contra grandes equipes como PSG e Atlético de Madrid. Em entrevista ao “Seleção SporTV”, o técnico Renato Paiva falou sobre as expectativas para o torneio, reforços planejados e a evolução do time ao longo do ano.
Botafogo no Grupo da Morte: PSG, Atlético e Seattle Sounders
O sorteio do Super Mundial colocou o Botafogo em um grupo desafiador. Os adversários são o poderoso Paris Saint-Germain, o experiente Atlético de Madrid e o Seattle Sounders, representante da MLS. Renato Paiva reconhece as dificuldades, mas mantém a confiança.
“Temos duas montanhas para subir, mas o Everest também alguém subiu, não é? Se alguém subiu o Everest, nós vamos olhar para isto com seriedade”, afirmou o treinador.
Ele destacou a força coletiva do PSG, liderado por Luís Enrique, e o estilo consolidado do Atlético, comandado por Diego Simeone. Para Paiva, esses jogos serão verdadeiros testes de fogo para o time carioca.
Preparação e confiança para encarar gigantes
O respeito ao PSG e ao Atlético de Madrid
Renato Paiva ressaltou o trabalho coletivo do PSG, que deixou de ser apenas uma reunião de estrelas e se tornou uma equipe de verdade.
“Antes o PSG era uma soma de individualidades. Hoje é um coletivo forte, e por isso tem tido tanto sucesso”, avaliou.
Sobre o Atlético, Paiva citou a força do trabalho de Simeone, que consegue competir com Real Madrid e Barcelona mesmo com menos recursos.
Estreia contra o Seattle Sounders
A estreia do Botafogo será contra o Seattle Sounders. O técnico acredita que, no papel, esse é o adversário mais acessível, mas mantém os pés no chão.
“Na teoria, é o jogo mais acessível. Mas eu também achava que o Botafogo ia ganhar do Pachuca e não ganhou. Então, temos que entrar muito concentrados”, alertou Paiva.
Cristiano Ronaldo no Botafogo? Treinador desmente rumores
Nas últimas semanas, surgiram boatos sobre uma possível chegada de Cristiano Ronaldo ao Botafogo. Renato Paiva foi direto ao desmentir a história.
“Não”, respondeu ele, de forma curta e clara.
Apesar disso, o técnico confirmou que o clube planeja reforços pontuais para o Mundial, reforçando a base que já levou o time à glória continental.
Reforços pontuais e foco no Mundial
Renato Paiva afirmou que a diretoria trabalha para trazer jogadores que possam elevar ainda mais o nível da equipe.
“Está planejado haver contratações pontuais. Vamos aguardar as negociações, mas acredito que sim, teremos reforços para o Mundial”, declarou.
A expectativa é que esses novos nomes cheguem para fortalecer setores estratégicos do elenco e aumentar as opções de Paiva para a competição.
Desconfiança no início e evolução com o tempo
Comparações com o trabalho no Bahia
Ao assumir o Botafogo, Renato Paiva carregou a desconfiança do torcedor por conta de sua passagem anterior no Bahia. O treinador, porém, explicou as diferenças entre as duas experiências.
“A realidade do Bahia era totalmente diferente. Aqui no Botafogo encontrei um elenco mais sólido e um clube já com conquistas recentes, o que muda completamente o cenário”, disse.
Falta de tempo para treinar: um desafio constante
Paiva ressaltou como o calendário apertado do futebol brasileiro prejudica o desenvolvimento do time.
“O treino é o momento em que o jogador cresce, mas no Brasil, por causa do excesso de jogos, quase não treinamos. Isso prejudica o espetáculo e o crescimento dos atletas”, analisou.
Pontos que ainda precisam melhorar
Renato Paiva reconheceu que o Botafogo tem um ponto fraco: os jogos fora de casa. Na Série A, o time ainda não venceu longe do Nilton Santos e tem dificuldade até para marcar gols.
“Temos que equilibrar essa situação. Em casa somos muito fortes, mas precisamos melhorar fora para brigar pelo título do Brasileirão”, alertou o técnico.
Libertadores: dever cumprido, nada de excepcional
A classificação do Botafogo para as oitavas de final da Libertadores foi comemorada, mas Paiva manteve os pés no chão.
“Somos os atuais campeões. O sentimento é de dever cumprido, nada excepcional. Tivemos um início ruim fora de casa, mas corrigimos isso e avançamos”, disse.
Ele relembrou a vitória contra a Universidad de Chile no Nilton Santos como o jogo mais importante da campanha até aqui. Para Paiva, o desafio agora é manter o foco e não repetir os erros das primeiras partidas.
O que esperar do Botafogo no Super Mundial de Clubes?
Com uma equipe em evolução, reforços a caminho e um treinador confiante, o Botafogo chega ao Super Mundial com o sonho de surpreender gigantes como PSG e Atlético de Madrid.
A competição será um verdadeiro teste para o time carioca, que carrega a esperança de todo torcedor alvinegro. Renato Paiva sabe que a caminhada será difícil, mas confia no trabalho que vem sendo feito.
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