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Textor e Brum enterram a hatchet e debatem a arbitragem brasileira
ARBITRAGEM

Textor e Brum enterram a hatchet e debatem a arbitragem brasileira

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A polêmica envolvendo a arbitragem no futebol brasileiro mais uma vez tomou conta dos noticiários.

autorPor Thiago Guedes
Data Publicação:01/10/2024
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A polêmica envolvendo a arbitragem no futebol brasileiro mais uma vez tomou conta dos noticiários. Após um início de relacionamento marcado por críticas e acusações, o dono do Botafogo, John Textor, e o vice-presidente do Grêmio, Antônio Brum, surpreenderam a todos ao enterrarem a hatchet e iniciarem um debate público sobre a qualidade da arbitragem no país.

Brum e o Início da Controvérsia

Tudo começou após o empate sem gols entre Botafogo e Grêmio pelo Campeonato Brasileiro. Brum, em suas primeiras declarações, foi bastante crítico em relação à arbitragem, direcionando suas críticas a Textor. O norte-americano, por sua vez, não se intimidou e rebateu as acusações, apresentando dados e análises que, segundo ele, comprovavam a existência de um pênalti não marcado a favor do Botafogo.

A Mudança de Tom

No entanto, a história ganhou um novo capítulo quando Brum resolveu mudar o tom de suas declarações. Em uma publicação nas redes sociais, o dirigente gremista pediu desculpas a Textor e concordou com a maioria de suas observações sobre a arbitragem brasileira. Brum reconheceu que a arbitragem tem cometido erros graves e que o Grêmio, assim como outros clubes, já foi prejudicado por decisões equivocadas dos árbitros.

Senhor Textor, Agradeço-lhe por sua gentil mensagem e, desde logo, devo concordar, em grande parte, com suas observações. A arbitragem brasileira tem cometido erros graves, que têm impactado na definição dos campeonatos.

Apenas exemplificando, em 2023, o Grêmio foi tremendamente prejudicado pela não marcação de um pênalti claríssimo, aos 45 min do segundo tempo, contra o Corinthians, em um jogo que terminou em 4 a 4. Se tivéssemos vencido aquele jogo, teríamos obtido os pontos necessários para nos sagrarmos campeões brasileiros daquele ano. Porém, tivemos de amargar o vice-campeonato, o que até hoje não aceitamos.

Essa sucessão de erros – concordo novamente com o senhor, talvez não intencionais – exige que apontemos nossa indignação, quer seja para a defesa do trabalho inequivocamente honesto de nossos atletas e comissão técnica, quer seja como exercício de representação de nossos sócios e de nossa torcida, que têm sua voz na pessoa de seus dirigentes.
Também concordo que tivemos erros graves de arbitragem em nosso último confronto. Não, porém, na perspectiva que o senhor aponta. Mas sobre isso já me manifestei. E ao fazê-lo, além de cumprir minha função, entendo que, ao contrário de me colocar em oposição, aderi à sua preocupação e a seu trabalho de denunciar esses erros impactantes.

Caso não tenha sido assim percebido, escuso-me, neste ponto, por havê-lo mencionado expressamente. E gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer ao Botafogo pela compreensão sobre a tragédia que assolou o Rio Grande do Sul neste ano, e pela ação solidária que teve com o Grêmio, em momento tão difícil pelo qual passamos e cujas consequências seguimos experimentando. Saudações tricolores.

Um Debate Construtivo

A troca de mensagens entre Textor e Brum abriu um importante debate sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro. Ambos os dirigentes concordam que é preciso investir mais em treinamento e tecnologia para reduzir os erros e garantir maior justiça nas competições.

A Opinião dos Especialistas

A polêmica também dividiu opiniões entre os especialistas em arbitragem. Enquanto alguns concordam que houve um pênalti não marcado a favor do Botafogo, outros defendem que a decisão do árbitro foi correta. A empresa de monitoramento de jogos "Good Game!", contratada pelo Botafogo, apontou a existência de um pênalti claro, mas o comentarista Paulo Cesar Oliveira discordou, argumentando que o contato entre os jogadores foi dentro do permitido.

Quando recebi a informação que tinha pedido de pênalti para o Botafogo, eu nem lembrava qual era o lance. Não teve repetição na transmissão, ficou só com a câmera um. Mas quero chamar atenção que Tiquinho faz muito esse pivô, tem característica diferente do Igor Jesus, faz a parede, protege um pouco mais. Tem sim o braço do Gustavo Martins, a primeira ação é do Tiquinho fazendo a parede. Tem a aproximação, aquela mão, não tem impacto, não agarra, não puxa. Essa ação do Gustavo Martins para ser considerada faltosa precisaria ter mais impacto. Para mim, é contato no limite que a regra permite, mesmo com o braço em cima. Tiquinho fez parede, deixou o corpo, mas para mim não houve pênalti. Contato permitido sem ação de impacto.

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Por Thiago Guedes

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Sou Thiago Guedes, Jornalista e Publicitário. Fiz da internet o meu país e nas minhas redes sociais não coloco ninguém em vacilo. Aqui no portal, servimos bem para servirmos sempre! Você confere todas as noticias do Botafogo, os jogos do Botafogo hoje, horário do jogo do Botafogo, classificação e tabela completa atualizada e muito mais!

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