Com autoridade, Botafogo vence por 2 a 0 no clássico carioca, mostra evolução tática e reacende a confiança na equipe de Renato Paiva.

O clássico carioca entre Botafogo e Fluminense, realizado no último sábado (26), no Estádio Nilton Santos, foi mais do que um simples jogo. Foi uma resposta. O Botafogo não apenas venceu por 2 a 0. Venceu com propriedade. Dominou, controlou e mostrou que as críticas ao técnico Renato Paiva talvez tenham sido precipitadas. A vitória não só deu três pontos ao clube alvinegro, mas também trouxe um novo ânimo para o restante do Campeonato Brasileiro.

Renato Paiva e o dedo na vitória

Estratégia eficiente silencia os críticos

Muito se falou sobre Renato Paiva nas últimas semanas. Críticas sobre sua forma de montar o time e suas escolhas táticas vinham crescendo. Mas diante do Fluminense, o técnico mostrou que sabe o que faz. A equipe entrou em campo com intensidade, compactação defensiva e muita inteligência ofensiva.

No primeiro tempo, o Botafogo foi superior. Criou chances claras e não deixou o Fluminense respirar. Paiva explicou, após o jogo, que a ideia era pressionar alto e recuperar a bola rápido. E funcionou. O Fluminense mal finalizou nos primeiros 45 minutos.

“Jogamos para ter outro resultado, mais elástico. A primeira parte merecíamos sair com mais de dois gols”, disse Paiva.

Domínio alvinegro no Nilton Santos

Primeiro tempo de gala

Desde o início da partida, o Botafogo mostrou a que veio. A equipe marcou sob pressão, recuperou bolas no campo adversário e teve boas trocas de passe. Savarino, Matheus Martins e Mastriani foram destaques na frente.

O primeiro gol saiu ainda no primeiro tempo, após jogada trabalhada e finalização precisa. O segundo veio no segundo tempo, confirmando o domínio. Mas poderia ter sido mais. O Botafogo criou chances para golear.

“O Fluminense só deu um chute que nem foi no gol. Isso mostra como nosso sistema defensivo foi eficiente”, destacou o treinador.

Segundo tempo de controle

Na segunda etapa, o ritmo caiu um pouco. Parte pelo desgaste físico, parte porque o Fluminense tentou reagir. Ainda assim, o Botafogo segurou bem e controlou o jogo. Houve uma bola na trave, mas nada que ameaçasse de fato a vitória.

Savarino: o desbloqueador de jogadas

Atuação decisiva mesmo fora da sua posição ideal

Um dos destaques da partida foi o venezuelano Savarino. Mesmo jogando mais aberto, como ponta, ele foi importante para a construção das jogadas. Paiva explicou que, mesmo preferindo Savarino como camisa 10, sua inteligência permite que ele atue em outras funções.

“Savarino é um desbloqueador de jogo, seja como meia ou como ponta. Ele sabe o que fazer com a bola e tem visão”, afirmou o técnico.

Savarino participou diretamente das principais chances de gol. Sua movimentação, dribles curtos e visão ajudaram a desmontar a defesa tricolor.

Botafogo no Brasileirão: caminho de evolução

Fim da pressão e início de uma nova fase?

A vitória veio em boa hora. O Botafogo precisava mostrar força em um jogo grande. E conseguiu. O resultado acalma o ambiente, dá confiança ao elenco e fortalece o trabalho de Renato Paiva.

“Foi uma vitória justa, mas que poderia ter sido maior. Estamos perto do que queremos ofensiva e defensivamente”, completou o treinador.

Com o resultado, o time sobe na tabela e mostra que pode brigar por coisas maiores no campeonato. O mais importante: voltou a jogar bem.

Desafios pela frente

O calendário segue apertado. A sequência de jogos é pesada, com compromissos nacionais e internacionais. Paiva sabe que vai precisar rodar o elenco e manter o foco. Mas a atuação diante do Fluminense dá uma base sólida para seguir em frente.

A vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense representa muito mais do que três pontos para o Botafogo. É a prova de que o trabalho de Renato Paiva começa a dar frutos. A equipe jogou bem, criou oportunidades e controlou o adversário. Ainda há o que melhorar, especialmente na finalização, mas o caminho parece ser promissor.

O Botafogo voltou a jogar com alma. E isso faz toda a diferença.

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