
O Botafogo foi condenado a pagar uma dívida milionária ao ex-goleiro Diego Cavalieri. O goleiro havia ingressado na Justiça, em 2022, um processo contra o Glorioso acusando o clube de assédio moral ao longo do último ano em que o atleta vestiu as cores do clube, em 2021. O atleta pediu danos morais, indenização, multa, FGTS e verbas salariais. A cobrança na ocasião foi de R$ 3,3 milhões.
Por sentença do juiz Marco Antônio Belchior da Silveira, da 14ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), o Botafogo deverá pagar o valor de R$ 1,5 milhão ao jogador, mas cabe recurso.
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Botafogo condenado a pagar Diego Cavalieri
A Justiça atendeu apenas os pedidos relacionados às verbas da rescisão do contrato. Veja:
- Depósitos ao FGTS de dezembro de 2019;
- Terço constitucional de férias de 2019;
- Segunda parcela do 13º salário de 2019;
- Salários de agosto de 2021;
- Depósitos de FGTS de março de 2020 e agosto de 2021;
- Terço constitucional de férias;
- 13º salário de 2020.
Não parou por aí. Foram também acatados pelo juiz as seguintes cobranças:
- Verbas rescisórias;
- Cláusula compensatória no valor de R$ 734.666,66;
- Salário de setembro de 2021;
- FGTS sobre salário de setembro de 2021;
- Multa de 40% do FGTS de todas os depósitos fundiários;
- Multas estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho.
Porém, outros pedidos de Diego Cavalieri contra o Botafogo foram negados, como:
- Indenização de estabilidade provisória de acidente de trabalho;
- Danos morais.
O juiz argumentou o seguinte fato:
É fato que o autor recebeu da ré todo o tratamento necessário no período em que ficou afastado dos gramados, tendo optado por não se submeter, na época, à cirurgia, conforme relatado pela testemunha (…), não havendo que se falar, portanto, em condenação da Ré ao pagamento de despesas.
Na ocasião, Diego Cavalieri disse que a direção do Botafogo o fez escolher, de forma abusiva, entre concordar com uma redução de seu salário ou ser demitido imediatamente. Segundo o goleiro, o clube o pressionou durante meses ao ver avanços no tratamento do concorrente de posição, Gatito Fernandez.
O goleiro disse que a situação ficou insustentável e havia dias em que sequer sabia se deveria se apresentar às dependências do clube. Cavalieri também afirmou que o clube o colocou contra a torcida ao não ser transparente quanto a sua situação, fazendo com que os torcedores interpretassem o caso de forma equivocada e questionassem seu caráter.















