
Foi no apagar das luzes, mas o Botafogo conseguiu avançar para a segunda fase da Copa do Brasil de 2023. O time estava perdendo para Sergipe até os acréscimos do segundo tempo, na Arena Batistão, em Aracaju, mas Adryelson conseguiu um gol milagroso nos acréscimos do segundo tempo. Com o 1 a 1, o time de Luis Castro conseguiu avançar e enfrenta o Brasiliense, no Rio de Janeiro.
Apesar da classificação, o Botafogo jogou muito mal, sofreu com a pressão do Sergipe durante grande parte do jogo, e deixou claro a grande falta de ideias e organização do time comandado pelo português Luis Castro. O pouco que o time tentou foram bolas aéreas sem muita finalidade e sem qualquer direção ou objetivo.
O time mostrou que é muito carente no quesito criatividade e tem muitas dificuldades para chegar no ataque. Rafael voltou ao time e novamente teve um desempenho muito abaixo. Inclusive, foi ele que derrubou de forma afobada o adversário na entrada da área, que resultou no golaço de falta de Augusto Potiguar.
Matheus Nascimento ganhou nova oportunidade após suspensão de Tiquinho Soares e pouco ajudou. Teve algumas chances, mas parece que ele sempre está atrasado nos lances e no posicionamento.
Botafogo de Luis Castro parece que está andando para trás
O Botafogo de Luís Castro passa uma única imagem ao meu ver: o time parece que vem regredindo. Uma das armas que o time tinha era a segurança defensiva, que parece que foi com deus. O time não consegue mais sair jogando e sempre toma abafa do adversário, mesmo ele sendo da Série D.
Criatividade? Não existe! O time não é eficiente, mesmo trocando as peças. O time não muda a forma de atuar da equipe, sendo sempre previsível e produzindo um total de zero coisas. O lado direito do time não existe e sempre compromete, já que Rafael foi crucial em 2 jogos (expulsão contra o Vasco e fez uma falta sem necessidade no lance do gol do Sergipe). Contra o Flamengo, Daneil Borges (substituto de Rafael) conseguiu falhar com 20 segundos de jogo.
Ver o Botafogo jogar e esse esquema irritante de Castro dá uma sensação de desespero. Nas coletivas, ele parece que está doido para meter o pé do time e não quer mais fazer parte do projeto de John Textor. É aguardar para ver o que vem por ai, já que o Brasileirão está batendo na porta...















