John Textor, acionista majoritário da SAF do Botafogo, está em busca de mais poder no futebol europeu. Segundo o jornal britânico The Guardian, o empresário americano planeja ampliar sua participação no Crystal Palace, clube tradicional da Inglaterra e finalista da atual edição da Copa da Inglaterra.
Hoje, Textor já é o maior acionista do clube londrino, com 45% das ações. Se conseguir comprar as fatias de outros investidores, poderá chegar a 81% de controle. O movimento representa uma nova tentativa de ter autonomia total sobre o clube, algo que ele já buscou no passado sem sucesso.
Por que John Textor quer mais do Crystal Palace?
Estratégia de controle total
Textor sempre deixou claro que prefere estar no comando absoluto dos clubes nos quais investe. No caso do Crystal Palace, ele divide a gestão com os americanos David Blitzer e Josh Harris (36%) e o britânico Steve Parish (10%).
Com maior controle, ele teria mais liberdade para tomar decisões estratégicas, como contratações, gestão técnica e investimentos. Isso se alinha com a sua visão de transformar o Crystal Palace em uma peça-chave de seu projeto global de futebol, que também inclui o Botafogo, o Lyon (França) e o RWD Molenbeek (Bélgica).
Concorrência no negócio
Mas a tarefa não será fácil. O bilionário Woody Johnson, dono do New York Jets (NFL), também demonstrou interesse em adquirir parte do clube. Segundo o Guardian, ele já entrou em contato com Steve Parish, o presidente do Palace, o que pode dificultar os planos de Textor.
Eagle Football se prepara para entrar na Bolsa de Nova York
IPO bilionário
Enquanto negocia no Reino Unido, John Textor também acelera nos Estados Unidos. A holding Eagle Football, que administra todos os clubes do empresário, está prestes a abrir capital na Bolsa de Nova York. A informação foi publicada pelo jornal britânico City AM.
Segundo a reportagem, o pedido de registro na SEC, órgão que regula o mercado financeiro dos EUA, deve acontecer nos próximos dias. A expectativa é que o IPO (Oferta Pública Inicial) avalie a Eagle em até US$ 2 bilhões – cerca de R$ 11,3 bilhões.
Reorganização administrativa
A Eagle enfrentou alguns entraves burocráticos no Reino Unido, mas afirmou que o problema está sendo resolvido. A entrada na Bolsa é vista como essencial para captar novos recursos e fortalecer os investimentos nos clubes já adquiridos – e possivelmente em novas aquisições.
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