
Luis Castro é um dos comentaristas do Sportv na Copa do Mundo. O treinador do Botafogo defendeu o seu colega de profissão Fernando Santos, de Portugal, por deixar Cristiano Ronaldo no banco de reservas na partida diante da Suíça, pelas oitavas de final da competição.
Luis Castro defende treinador português
Para Luis Castro comentou durante o programa sobre a escalação da seleção portuguesa, e disse que foi um importante para a disposição tática que os suíços costumam atuar. O português elogiou o compatriota por colocar Gonçalo e Dalot entre os titulares.
Veja trechos das falas do treinador do Botafogo no programa SporTV.
Funções táticas
- Acho que as mudanças do treinador sempre têm a ver com os interesses da equipe e a estratégia diante do adversário, do que nós queremos do jogo. Para este jogo, claramente não nos interessavam tanto os movimentos de apoio frontal que o Cristiano normalmente faz e as entradas de segundo poste que o Cristiano faz.
Gonçalo e Dalot
- O Gonçalo tem características diferentes, geralmente ataca o primeiro poste, com o crescimento do Guerreiro e do Dalot, são jogadores que cruzam bem e servem bem a zona do primeiro poste, onde aconteceu um dos gols do Gonçalo. E nos movimentos de profundidade curta ele também é forte.
CR7 no banco
- A função do treinador é essa, não se pode tomar decisões levando em conta o que os torcedores ou a imprensa vão pensar. Treinador é um homem sozinho na tomada de decisões, é pago para isso e não pode pensar se vai perder se fizer isso. É muito fácil para todos nós comentar e dizer o que deveria ter sido feito, mas nossa equipe não varia o jogo. A equipe que varia o jogo é a do treinador, então essa equipe nunca vai ser provada.
- O Fernando ontem mostrou a grande capacidade que ele tem como treinador e mostrou ser um líder muito grande. É muito difícil para qualquer um de nós colocar o Cristiano no banco, é um ato de grande risco.
Seleção de Portugal
- Quando chegou a Copa colocamos Portugal na segunda linha, com Brasil, França e Alemanha na primeira. Na altura falei que Portugal estava na segunda linha pela juventude, assim como a Espanha, já que não temos capacidade de saber o que pode acontecer. Fiquei surpreso com a capacidade deles aguentarem a pressão, isso deu uma expectativa maior. Irão olhar para Portugal de uma forma diferente – finalizou o treinador português.















