
No final de 2020 e o início de 2021, período no qual Marcinho já havia se desligado do Botafogo, o lateral ocupou as capas dos cadernos policiais por ter atropelado e matado Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima, no Rio de Janeiro. Alexandre morreu no local e Maria Cristina foi hospitalizada em situação grave e morreu depois.
Marcinho assumiu que estava na direção e foi acusado de homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar. Vale lembrar que o jogador consumiu álcool no dia, segundo laudo, não prestou socorro e fugiu sem prestar socorro.
O jogador seguiu com sua carreira. Em 2021, o atleta defendeu o Athletico e, em 2022, jogou pelo Bahia. Agora, o jogador defende o América-MG, contratação que gerou muitos protestos da torcida americana.
Marcinho é condenado
O lateral-direito Marcinho foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime aberto após mater um casal de professores no Rio de Janeiro, em dezembro de 2020. O juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), classificou o crime como homicídio culposo e converteu a punição para serviços sociais, a serem especificados pela Vara de Execuções Penais.
A assessoria do TJRJ publicou uma nota com a sentença, determinando a suspensão da habilitação do atleta pelos mesmos três anos e seis meses.
Importante consignar que a culpa, na definição da doutrina, é a inobservância do dever objetivo de cuidado, manifestada numa conduta capaz de conduzir a um resultado não desejado, mas objetivamente previsível. A perícia concluiu pela ocorrência de duas causas concorrentes para o atropelamento: 1) a velocidade excessiva aplicada pelo condutor do veículo, incompatível com a via; 2) o ingresso das vítimas na pista de rolamento em local impróprio para a travessia, vez que a faixa de pedestre mais próxima distava oitenta e oito metros do local da colisão.
Lateral Marcinho move ação contra o Botafogo
O lateral Marcinho, que atuou pelo Botafogo entre 2013 e 2020 e saiu sem renovar o seu contrato com o clube, está processando o Glorioso alegando ter a receber valores sobre o FGTS. A informação é do blog do Ancelmo Gois.
As advogadas de Marcinho alegam que o clube deve R$ 121 mil de Fundo de Garantia não recolhido entre janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2020. O caso está na 66ª Vara do Trabalho do Rio e a causa tem valor total de R$ 142 mil.















