O Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol (STJD) comunicou, nesta segunda-feira, 6 de maio, a conversão de R$ 85 mil em multas para doações destinadas a ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As multas aplicadas ao Cuiabá e ao proprietário da SAF Botafogo, John Textor, correspondem a metade dos valores inicialmente impostos. Além disso, o tribunal estipulou um prazo de cinco dias para Textor apresentar provas de suas alegações de corrupção na arbitragem.
Multa ao Cuiabá e Destinação ao RS
O Cuiabá teve a multa de R$ 200 mil, referente ao processo 072/2024, reduzida para R$ 70 mil após deferimento parcial de um recurso. A decisão, proferida no dia 2 de maio, determinou que metade do valor seja destinada a instituições de caridade no Rio Grande do Sul, correspondendo a R$ 35 mil.
Processo Contra John Textor e Doação
No processo 394/2023, o empresário John Textor foi punido por declarações ofensivas contra a CBF após a partida contra o Palmeiras pela Série A. Inicialmente condenado a 35 dias de suspensão e multa de R$ 75 mil, a pena foi aumentada para 45 dias de suspensão e R$ 100 mil de multa. O STJD determinou que metade desse valor, R$ 50 mil, seja doado para as vítimas das enchentes no Sul do Brasil.
STJD Investiga Textor por Alegações de Corrupção
A 1ª Comissão Disciplinar do STJD concedeu a John um prazo de cinco dias para apresentar provas de suas acusações de corrupção na arbitragem ou justificar a ausência delas. Textor foi multado em R$ 60 mil, mas não compareceu ao julgamento no Rio de Janeiro.
Houve empate no julgamento, resultando na concessão do prazo de cinco dias. O advogado de Textor, Michel Asseff Filho, criticou a decisão e defendeu que o empresário sempre buscou colaborar com a Justiça Desportiva.
Novo Inquérito sobre Manipulação de Resultados
Após o arquivamento do primeiro pedido, o STJD abriu um novo inquérito a pedido de John Textor para investigar manipulação de resultados no futebol brasileiro. A defesa de John afirmou que desta vez, o material fornecido é mais robusto e detalhado.
Por Thiago Guedes
