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Mazzuco Abre o Jogo: Por Que Deixou o Botafogo Após Assalto no Rio
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Mazzuco Abre o Jogo: Por Que Deixou o Botafogo Após Assalto no Rio

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Diretor revela os bastidores de sua saída do Glorioso, fala da violência no Rio, da escolha pela família e dos bastidores da SAF com John Textor.

Data Publicação:10/05/2025
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O futebol é paixão, emoção e também sacrifício. Mas quando a vida pessoal entra em conflito com a carreira, decisões difíceis precisam ser tomadas. Foi exatamente isso que aconteceu com André Mazzuco, ex-diretor de futebol do Botafogo. Em uma entrevista sincera, ele revelou os motivos reais por trás de sua saída do clube em março de 2024: um assalto à mão armada sofrido por sua esposa no Rio de Janeiro.

Hoje no Internacional, Mazzuco contou tudo em um bate-papo com o canal "FootHub". A história envolve violência urbana, família, bastidores do futebol e a difícil missão de equilibrar vida pessoal com a pressão de comandar um clube em ascensão como o Botafogo SAF.

O Assalto Que Mudou Tudo

Um momento traumático em meio ao trabalho

Durante uma live com o canal FootHub, Mazzuco recebeu a notícia de que sua esposa havia sido assaltada. O episódio foi decisivo. “A minha profissão não pode atrapalhar a minha família”, declarou o dirigente. A esposa, que também trabalha com esporte, ficou abalada com a violência. E não foi o único fator. O filho do casal também enfrentava dificuldades de adaptação no Rio.

Vida na Barra e rotina desgastante

Mazzuco morava na Barra da Tijuca, região conhecida por abrigar muitos jogadores e profissionais do futebol. Apesar de ser um bairro nobre, a violência ainda é uma realidade. A rotina intensa no clube deixava sua esposa e filho sozinhos por longos períodos. "Não era fácil", desabafou. E quando a segurança da família foi comprometida, a decisão de sair se tornou inevitável.

A Compreensão de John Textor

Um líder humano

Segundo Mazzuco, o dono da SAF do Botafogo, John Textor, entendeu a situação e não criou obstáculos. “Você não pode chegar na minha idade e se arrepender de não ter cuidado da sua família”, teria dito Textor, segundo o dirigente. A relação entre eles era próxima, com Mazzuco sendo descrito como “o braço direito” do investidor americano no projeto da SAF.

O adeus de forma amigável

Apesar da tristeza pela saída, a conversa com Textor foi respeitosa e compreensiva. A decisão foi tomada em conjunto com a esposa e o filho. “O projeto do Botafogo era incrível, mas a família vem em primeiro lugar”, concluiu Mazzuco.

Bastidores da SAF: Como era o Botafogo por dentro

Começo do projeto: folha em branco

Mazzuco foi o primeiro diretor de futebol do Botafogo desde que o clube virou SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Segundo ele, o projeto começou com uma “folha em branco”. John Textor dava liberdade, mas com metas claras: formar um time competitivo e buscar vitórias imediatas.

O dilema: ganhar agora ou investir na base?

Durante a entrevista, Mazzuco revelou um dilema vivido nos bastidores: priorizar a formação de jovens talentos ou montar um elenco forte para vencer agora? A decisão da SAF foi clara: competir no topo. “A base não dá retorno imediato. E o John queria ganhar tudo”, explicou.

Perfil dos Jogadores: Fast, Smart e Technical

Os três pilares para contratar no Botafogo

Mazzuco explicou que o Botafogo adotava um perfil claro para contratar atletas. A ideia era simples, mas eficaz: jogadores rápidos (fast), inteligentes (smart) e técnicos (technical). Esse modelo foi aplicado com sucesso, inclusive sendo levado ao Internacional, onde Mazzuco trabalha hoje.

Intensidade é essencial

Para Mazzuco, o futebol moderno exige intensidade. “Não adianta ter só dinheiro. Se o time não for intenso, não chega a lugar nenhum”, declarou. Essa filosofia foi usada para montar elencos equilibrados, com atletas preparados física, tática e mentalmente.

Gestão de Pessoas: O Segredo de um Grupo Forte

Seleção além do talento

Um ponto crucial na gestão de Mazzuco era o perfil comportamental dos jogadores. Segundo ele, não basta ser bom tecnicamente. O atleta precisa ter comportamento exemplar, espírito de equipe e foco. “Não tivemos nenhum problema de grupo no Botafogo”, garantiu.

Modelo replicado no Internacional

A mesma metodologia está sendo aplicada no Inter. Mazzuco diz que escolher o perfil certo evita conflitos e cria um ambiente vencedor. “Você não pode contratar apenas o jogador de futebol. Tem que contratar o pacote completo.”

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autor

Por Thiago Guedes

Sou Thiago Guedes, Jornalista e Publicitário. Fiz da internet o meu país e nas minhas redes sociais não coloco ninguém em vacilo. Aqui no portal, servimos bem para servirmos sempre! Você confere todas as noticias do Botafogo, os jogos do Botafogo hoje, horário do jogo do Botafogo, classificação e tabela completa atualizada e muito mais!

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